Diário de Bordo - Jonas

 

25/12/2005 – São Paulo – Saco da Ribeira

Hoje almoçamos na casa da minha avó e voltamos para o Saco da Ribeira, onde dormimos.

 

26/12/2005 – Saco da Ribeira - Flamengo

Assim que acordei fomos fazer compras e depois fomos para o Flamengo onde brinquei muito e meu pai me ensinou a talhar. De volta ao barco, fizemos o jantar e meu pai ensinou-nos a fazer navegação. Depois disso, fechamos o dia lendo um capítulo de Harry Potter e fomos dormir.

 

27/12/2005 – Flamengo – Ilha do Prumirim

Hoje nós saímos do Flamengo para ir para a ilha das Couves, mas mudamos de idéia e rumamos para Prumirim. Chegando lá, fomos à praia e fizemos uma “caçada de conchas”, da qual saímos com 24 e mudamos o barco de lugar, pois o vento estava forte. Talhei um barquinho de madeira com a Carol, o “Yemanjá”, que ela vai lançar ao mar no ano novo. À noite vimos o céu estrelado dali lendo Harry Potter.

 

28/12/2005 – Ilha do Prumirim – Praia do Almada

Logo cedo, nós pegamos o bote para ir em uma parte da ilha que é quase separada dela. É lindo, as ondas batendo contra a rocha e uma vista incrível! Depois fomos para a praia e brincamos muito. Saímos de lá com direito a golfinhos e tudo! Fomos até a praia do Almada onde nós andamos de caiaque, passeamos e lemos Harry Potter admirando o céu noturno.

 

29/12/2005 – Praia do Almada – Ilha das Couves

Bem de manhãzinha nós saímos do Almada (novamente com direito à golfinhos) e fomos para a Ilha das Couves. O lugar é um pequeno paraíso! Fomos caçar na costeira e pegamos um badejo de bom tamanho, depois fomos para a praia onde pegamos caranguejos, águas-vivas, caracóis-do-mar e mergulhamos. De volta ao barco comemos o peixe e vimos as gaivotas fazendo um show aéreo. Terminamos o dia lendo Harry Potter.

 

30/12/2005 – Ilha das Couves - Parati

Saímos das Couves às 6 da manhã e passamos pela ponta da “Enjoatinga” onde, por sorte, o tempo estava bom. Chegamos em Parati por volta das 3 e meia da tarde e fomos para a marina Refúgio das Caravelas, que é ótima, e encontramos nosso amigo Diego, que não víamos há mais de um ano! Brincamos, pescamos e nadamos muito. No fim da tarde chegaram a Lu e a irmã dela, a Mônica (Mô). De noite lemos Harry Potter e dormimos como pedras.

 

31/12/2005 – Praia do Jurumirim

Acordamos todos ao mesmo tempo e já fomos para a praia de Jurumirim. Tivemos problemas para ancorar, mas acabamos conseguindo. Nadamos um pouco perto do Fandango e fomos para a praia onde jogamos frescobol, nadamos e brincamos muito. Voltamos para o Fandango e jogamos Uno, jantamos e esperamos a meia-noite. Assim que ela chegou, lançamos o Yemanjá, comemoramos muito e, exaustos, dormimos (oh, oh... já falei do dia primeiro!).

 

01/01/2006 – Praia do Jurumirim

Hoje acordamos no primeiro dia do ano de 2006. Nadamos, joguei Uno com a Mô e fomos para a praia, onde joguei frescobol novamente e brinquei muito. Depois fomos para um barzinho na praia e almoçamos lá. A comida estava ótima e eu devorei tudo. Passeamos mais um pouco e voltamos para o barco, onde lemos, nadamos, brincamos e lemos Harry Potter, que finalmente acabamos. Depois tomamos uma sopa e eu caí imediatamente no sono.

 

02/01/2006 – Praia do Jurumirim

Acordamos com o dia chuvoso, mas mesmo assim caí na água logo que saí da cama. Tomei um café e logo depois fomos novamente para a praia, onde brinquei de frescobol, de guerra de bolinhas e de-quem-pega-mais-delas (as bolinhas). De volta ao Fandango eu, a Mô e a Carol jogamos um jogo que eu inventei e eu comecei a fabricar outro. Comemos, eu li e todos foram dormir.

Esqueci de dizer que meu pai e a Lu foram explorar o canto esquerdo da praia (de quem olha para fora) e que o café estava bom. Esqueci de falar que dia 31 acabei de ler o livro “Eragon”, que é legal.

 

03/01/2006 – Praia do Jurumirim – marina Refúgio das Caravelas

Quando acordei, eu e a Carol fomos fazer o café da manhã: torradas com menteiga, que ficaram ótimas (eu coloquei mostarda na minha). Depois eu caí na água algumas vezes e ela estava ótima. Eles (o pai, a Lu, a Mô e a Carol) resolveram mergulhar, só que eu fui no bote, o que estou começando a achar que foi besteira pois ele viram: oito filhotes de lula, duas estrelas-do-mar imensas (essas eu vi!), milhões de filhotes de peixe, vários peixes grandes e um cação-viola. Infelizmente não pegamos nada e acabamos almoçando macarrão-alho-e-óleo com atum enlatado (mas mesmo assim estava uma delícia). Após isso, fomos novamente para a marina e, pouco depois, o Diego chegou no barco Ônix (35 pés). Depois de descarregar as malas da Mô e da Lu, fomos para a piscina, onde o Diego nos encontrou e nós brincamos muito. Após isso tomei um banho relaxante e jantei. Voltamos para o barco (só eu, o pai e a Carol) e dormi feito uma pedra.

 

04/01/2006 – Marina Refúgio das Caravelas – cidade de Parati

Como estava chovendo quando acordei, eu, o pai e a Carol decidimos não sair com o barco hoje. Desembarcamos para o café da manhã na marina e logo encontramos a Lu e a Mô. Após o café nós decidimos ir para Parati, mas no caminho paramos numa loja de peças náuticas num posto de gasolina. Fomos de carro até chegar na frente do centro histórico (onde não se pode entrar de automóvel) e lá vimos várias lojas interessantes, como um bar onde tudo era feito de papel machê (salvo mesas, cadeiras, paredes, xícaras, etc.), várias lojas de esportes e artesanato e um museu. Fomos também em uma loja de mergulho e meu pai quase comprou um arpão para mim, mas eu não tinha a força necessária para armá-lo. Em uma loja de artesanato meu pai comprou para mim, de Natal atrasado, um lindo barco de 50 cm de comprimento mais ou menos. Passeamos mais um pouco e a Lu quis ver roupas de neoprene, mas não achamos o que ela queria e fomos para uma pizzaria. A pizza não estava lá grande coisa, mas deu para matar a fome. Meu pai e a Lu foram ver um teatro e nós (eu, a Mô e a Carol) levamos eles. Depois fomos em uma loja de brinquedos e a uma sorveteria onde eu joguei o “Aventura Oceânica”, o outro jogo que eu inventei. Às 9 da noite, o pai e a Lu nos encontraram na sorveteria e voltamos para a marina embaixo de chuva. No barco nós nos secamos e logo após, morrendo de sono, dormimos.

 

05/01/2006 – Marina Refúgio das Caravelas – Parati – Ilha da Cotia

Logo que eu acordei, comecei a fazer o diário de ontem, que eu tive de interromper para nos abastecermos de água no píer. Depois descemos para o café e eu tomei um banho, fui para o chalé da Mô e joguei novamente o “Aventura Oceânica”. Fomos para um supermercado em Parati e fizemos várias compras. Depois fomos em uma loja de mergulho e eu tomei um sorvete. Voltamos para a marina e descarregamos as compras. Um pouco depois nós tivemos que fazer uma manobra pois a poita arrebentou. O pai e a Lu foram comprar gelo e eu terminei o diário. Depois, eu e a Carol fizemos o almoço (miojo) e nós fomos para a Ilha da Cotia, comigo fazendo a navegação. Quando chegamos, haviam dois barcos imensos e lindos lá: duas escunas, com as velas colocadas, parecendo barcos piratas! Depois, a Carol inventou de nós darmos aulas para a Mô (de nós e navegação). Fizemos um lanche noturno e dormimos como pedras.

 

06/01/2006 – Ilha da Cotia – Ilha do Algodão

Logo depois do café da manhã eu já pulei na água e nadei um pouco. Depois fomos para a prainha (que é minúscula) da ilha da Cotia, mas não paramos ali. Atravessamos uma trilha de menos de um minuto de duração e chegamos em uma praia muito maior e mais bonita: água cristalina, vegetação linda e sem ninguém nela! Brinquei, nadei muito e na saída, fizemos uma corrida de barcos de folha. Voltamos para o barco só para beber água e já fomos para outra praia (ainda na ilha da Cotia). Passeamos e voltamos para o barco. Fomos mergulhar na ilha do Algodão, a Carol foi picada por uma vespa e comemos um ótimo churrasco. Depois fomos para o Saco do Mamanguá, que é lindo (não descemos lá) e voltamos para a ilha da Cotia, demos aulas para a Mô e dormimos.

 

07/01/2006 – Ilha da Cotia – Parati Mirim – Marina Refúgio das Caravelas

Acordei e logo que tomei o café, caí na água. Depois fomos para a praia de Parati-Mirim. Lá há um enorme banco de areia, mas ancoramos longe dele e descemos na praia. Passeamos e fomos até um rio que divide a praia, mau pai tomou um susto porque achou que o barco estava se deslocando, mas logo vimos que não estava. Fomos (eu, a Mô e a Carol) até uma igrejinha que é linda. Voltamos e eu fui de novo (desta vez com o pai e com a Lu). No caminho, percebemos que os parasitas dependurados faziam verdadeiras “barbas” nas árvores. Voltamos para o barco, comemos churrasco e fomos para Parati, só que no caminho o motor pifou e nós estávamos sem vento. Tivemos que ligar o motor do bote, mas o pior foi ter que aturar as ondas que os lancheiros de ...(cortado pela censura)... faziam de propósito perto do Fandango. O pai consertou o motor e chegamos sem maiores problemas. Jantamos, tomamos banho e depois eu e a Carol dormimos no chalé da Mô.

 

08/01/2006 – Marina Refúgio das Caravelas – Praia de Jabaquara - Parati

Hoje a Lu estava mal, então ficamos boa parte do dia na piscina da marina. Brinquei, nadei, mergulhei e treinei apnéia (meu recorde é um minuto e dez). Depois fomos para a praia do Jabaquara que tem um verdadeiro pântano de lodo, no qual a Carol entrou e ficou atolada e eu tive de puxá-la com um galho. Passeamos na praia e fomos para Parati, onde tomamos um delicioso sorvete e voltamos para a marina. Tomei um banho delicioso e uma sopa. Depois voltei para o barco e ZZZZ.

 

09/01/2006 – Marina Refúgio das Caravelas – Ilha Rasa – cidade de Parati

Tomei um café da manhã reforçado e fui direto para a piscina. Lá, eu e a Carol mergulhamos e brincamos muito. Depois disso fomos para a Ilha Rasa onde há um restaurante. Lá nós vimos duas cotias e brincamos na prainha da ilha. Fomos ver um pessoal que estava pescando e ficamos amigos. Eu peguei um peixe agulha e dei para eles. Comemos e fomos para o barco, onde meu pai fez macarrão com atum e voltamos para a marina. Eu e a Carol fomos para a piscina e conhecemos dois garotos: o Roberto e o Pedro. Fomos para Parati e jantamos sorvete, depois fomos passear e vimos um espetáculo de rua, com malabarismos de fogo e bolas, todos muito engraçados (os artistas também). Passeamos mais e voltamos para a marina e para o barco, onde dormimos como pedras.